quarta-feira, 1 de maio de 2013

As crianças e a religião

 

Em meio a um debate sobre a importância de cada discípulo o Mestre pegou uma criança e colocou-a no centro das atenções. Então, com seu jeito único, atordoante e profundo disse: “... Se não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus...” (Mateus 18:3). Algumas décadas mais tarde, o Apostolo Paulo repreendeu os crentes de Corinto por serem crianças dizendo: “... Não vos pude falar como as espirituais e sim como a carnais, como a crianças em Cristo...” (I Coríntios 3.1) e mais perto do fim da carta salienta que quando amadureceu na fé “deixou as coisas próprias de meninos” (I Coríntios 13h11min). Afinal, em que ficamos? Devemos ser ou não como crianças?


Evidentemente que a dificuldade só existe numa primeira abordagem do tema e um olhar mais profundo mostra que Jesus e Paulo não estão se contradizendo, mas se complementando. Queremos avaliar as duas afirmações em sequência. Pensemos primeiro nas palavras de Jesus. No que devemos ser como crianças?

domingo, 14 de abril de 2013

Pais que sofrem de depressão pós-parto batem mais nas crianças e dedicam menos tempo a elas


Depressão pós-parto, também chamada de baby blues, é uma condição clínica já bem explorada e que afeta entre 10 a 20% das mulheres nos primeiros meses após o parto, afetando a saúde tanto das mães como dos filhos. Os pais também sofrem de uma condição semelhante, mas o assunto tem sido muito menos discutido. Um estudo publicado hoje pelo periódico oficial da Academia Americana de Pediatria aponta que a depressão dos pais também pode ter repercussões no desenvolvimento dos filhos.



Pesquisadores da Universidade de Michigan nos EUA estudaram 1746 pais de crianças de um ano de idade e encontraram que 7% deles apresentavam depressão.  Ao responderem à pergunta “No último mês, você bateu no seu filho?”, a resposta foi SIM em 13% dos pais sem depressão e em 41% dos deprimidos, uma diferença de quatro vezes. Desemprego e abuso de substâncias psicoativas também eram mais comuns entre os pais com depressão e estes apresentavam também uma interação com os filhos duas vezes menor, quando isso era medido pela freqüência que liam histórias para as crianças.



Os resultados também mostraram que 77% dos pais deprimidos haviam levado seus filhos ao pediatra nos últimos 12 meses, o que aponta uma grande oportunidade para que o pediatra provoque algum nível de discussão sobre a saúde mental do pai, orientando-os a procurar ajuda médica especializada. 



Já é bem reconhecido que o envolvimento dos pais nas questões discutidas num consultório pediátrico faz diferença no desenvolvimento das crianças e que a depressão paterna está associada a piores indicadores psicossociais da criança. Os pediatras, que já se preocupam com a saúde das mães, também devem estar atentos com os pais, pois a saúde deles também merece toda a atenção. Vale lembrar que é cada vez maior o número de pais que ficam com as crianças enquanto as mães trabalham.

domingo, 7 de abril de 2013

Dicas de Prevenção de Acidentes em Crianças e Adolescentes

A prevenção é a principal saída para a problemática dos acidentes, mas esta ainda permanece como um desafio. A prevenção não é encarada como prioridade no País. Muitas vezes é necessário que os problemas ocorram – dengues, AIDS, alagamentos, drogas – para só depois se rever os prejuízos. Além disso, o acidente nem sempre é notificado e tratado como tal, gerando ainda mais obstáculos na busca de soluções.

Com a conscientização da sociedade, pelo menos 90% dos acidentes poderiam ser evitados com atitudes preventivas, como:

- Ações Educativas;
- Modificações no meio ambiente;
- Modificações de engenharia;
- Criação e cumprimento de legislação e regulamentação específicas.