Em meio a um
debate sobre a importância de cada discípulo o Mestre pegou uma criança e
colocou-a no centro das atenções. Então, com seu jeito único, atordoante e
profundo disse: “... Se não vos tornardes como crianças, de modo algum
entrareis no reino dos céus...” (Mateus 18:3). Algumas décadas mais tarde, o
Apostolo Paulo repreendeu os crentes de Corinto por serem crianças dizendo:
“... Não vos pude falar como as espirituais e sim como a carnais, como a
crianças em Cristo...” (I Coríntios 3.1) e mais perto do fim da carta salienta
que quando amadureceu na fé “deixou as coisas próprias de meninos” (I Coríntios
13h11min). Afinal, em que ficamos? Devemos ser ou não como crianças?
Evidentemente
que a dificuldade só existe numa primeira abordagem do tema e um olhar mais
profundo mostra que Jesus e Paulo não estão se contradizendo, mas se
complementando. Queremos avaliar as duas afirmações em sequência. Pensemos
primeiro nas palavras de Jesus. No que devemos ser como crianças?